domingo, 31 de outubro de 2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

HALLOWEEN

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domingo, 24 de outubro de 2010

TRABALHAR EM FITARES...

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Não percebi muito bem porque é que fui parar a Fitares. Apesar de ficar perto de casa nunca concorri para lá, como nunca concorri para outras escolas da zona onde vivo. Estive 15 anos em Colares, 5 anos no Agrupamento de Igreja Nova em Mafra e 2 anos no Agrupamento D. Fernando II em Sintra. Em todos estes sítios tive o privilégio de uma paisagem sem fim que me enchia, em cada manhã, a alma, só de olhar. Fiz grandes amigos. Amigos para sempre.

No último ano em que estive em Sintra, 2005/2006, concorri para efectivação mas, mais uma vez, apenas para as escolas do agrupamento onde trabalhava e não fiquei colocada. A minha colega e amiga Paula, que trabalhou esses 2 anos comigo, efectivou em Fitares e chorou tanto com o "choque" de ir para uma escola que não conhecia e da qual não ouvia falar muito bem, que eu prometi que no concurso seguinte escolheria Fitares como primeira prioridade para ficarmos juntas. Acontece que temos a ilusão de que podemos traçar o nosso caminho mas, em Maio desse ano, depois do concurso, a minha vida deu uma volta de 180º e, de um momento para o outro, tudo mudou.

Fiquei colocada em Fitares, para onde tinha concorrido em primeira prioridade, e a minha amiga Paula, por quem eu concorri para Fitares, acabou por não ficar lá porque foi convidada para ir trabalhar para a Intervenção Precoce. Não foi bem assim...fomos as duas convidadas para essa equipa e a Paula insistiu imenso comigo para eu ir, mas a minha vida estava virada do avesso e eu não queria nada que a alterasse mais.

Foi assim que eu fui parar a Fitares e perguntei-me porquê...uma escola rodeada de prédios altíssimos, sem natureza, apenas cimento, e onde eu tinha de olhar para cima e ver o céu para poder "respirar". Pessoas estranhas, que eu não conhecia e que, por isso, não me diziam nada, não significavam nada para mim e, principalmente, não me tinham conhecido antes da minha vida mudar e portanto nunca me iriam conhecer na realidade...pensava eu.

As crianças, essas eram como todas as crianças que sempre tive...magníficas, príncipes e princesas e acredito que foram sempre escolhidas "a dedo" para mim, ano após ano, porque precisavam de mim e/ou eu delas.

Três anos em Fitares e fiz especialmente uma amiga, a Sara, educadora como eu. Três anos em Fitares e pessoas simpáticas, pessoas que me desiludiram, pessoas que não interessam, pessoas que tentei ajudar, pessoas que tentei "ensinar", pessoas para quem tentei ser exemplo, pessoas que me tentaram prejudicar e pessoas maravilhosas, falando de colegas, de auxiliares e de pais.

Ainda assim foi para Fitares a minha primeira prioridade no concurso de efectivação e fiquei efectiva.

Quarto ano em Fitares umas colegas saíram e outras entraram. O ambiente ficou mais calmo...melhorou. Os laços com algumas colegas do 1º ciclo apertaram-se e nasceram amizades verdadeiramente importantes.

Quinto ano em Fitares fui convidada pela minha Directora para Coordenar o Departamento do Pré-Escolar e verdadeiramente desafiada por ela para dar aulas a um CEF. Aceitei porque já me sinto mais "eu" e portanto capaz de aceitar desafios sem medo, com vontade, com garra e com todo o empenho!

O ambiente na escola sede, onde dou aulas e onde passo a maior parte do tempo, é excelente. Os meus colegas, professores do CEF, são fantásticos, os miúdos, os nossos alunos de 15 anos, são merecedores de todo o esforço, de todo o amor e exemplo que lhes possa dar, a Directora...o que é que eu posso dizer da Directora para além de que é muito especial... é inteligente, determinada, empenhada, tem capacidade de liderança, é interessada, justa, humana, tem sentido de humor e proximidade às pessoas. Os outros membros da direcção estão também sempre disponíveis, atentos e prontos a "socorrer-nos" em tudo.

Não percebi muito bem porque é que fui parar a Fitares.

Agora percebo perfeitamente.

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UMA HISTÓRIA DE AMOR

sábado, 23 de outubro de 2010

OS TEUS TESOUROS...A TUA VIDA!

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Contigo, mais um pedaço de mim que parte...

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Contigo, mais um pedaço de mim que parte…um pedaço de mim, um pedaço da Teresa, do Fernando, do Luís, do Jorge e do Miguel…um pedaço grande de cada um dos teus irmãos que o pai e a mãe conseguiram que fizéssemos parte de um todo e cada um que parte é um espaço vazio que fica para sempre dentro de nós. Cada um de nós e dos nossos filhos guardará para sempre na memória e no coração todos os grandes momentos que passámos juntos…todos os grandes momentos da nossa vida.
A mãe particularmente e a tua família, a família que tu próprio formaste com a Guida, a Susana e o Zé, guardarão dentro de si a dor de não te ter, não te abraçar, não te beijar, não voltar a ouvir a tua voz, não voltar a ver o teu olhar nem o teu sorriso, não voltar a sentir o teu calor. Mas sei que vais andar sempre perto, muito perto e que nunca os deixarás sozinhos.
Sei que já estás junto de Deus, com o Pai, o nosso mano Pedro, a Tia Zanja e o meu filho Peter que te foi receber à entrada do Céu. Sei que estás Feliz e que foste Feliz aqui neste mundo e que era hora de partires.
Deus deu-te ainda uns meses connosco, que apesar do sofrimento que tiveste e que suportaste como um verdadeiro guerreiro, aproveitaste da melhor maneira possível e nas ondas dos teus sonhos navegaste com os teus amores mais queridos. Deus deu-nos a nós, ainda, todos estes dias, todas estas horas, todos estes minutos, que souberam a tão pouco mas que nos permitiram dizer-te o quanto te amamos.
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Amamos-te mesmo e contigo,
mais um pedaço de nós que parte…
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PEQUENO-ALMOÇO NA ESCOLA

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sábado, 16 de outubro de 2010

O PÁSSARO DA ALMA

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

NÃO É NADA FÁCIL EDUCAR!


Não é nada fácil educar...

Educar...essa tarefa dos pais, dos professores...é por isso que os avós sentem sempre o Pássaro da Alma a voar quando estão com os netos e os pais nem sempre...nas alturas em que é preciso dizer que NÃO, nas alturas em que é preciso EDUCAR, tudo se complica. Quando os filhos ficam tristes o Pássaro da Alma dos pais fica arrasado mas tem de se manter porque AMAR é CUIDAR mas AMAR é também EDUCAR! Isto é o que acontece também com os meus meninos, sejam os crescidos ou os pequeninos...quando tenho de tomar medidas educativas que sei serem importantes, às vezes até determinantes, para a estruturação deles, o meu Pássaro da Alma fica triste, mas tão triste que deixa de voar porque é muito dificil educar. Educar implica estabelecer limites e fazer cumprir esses limites e com os alunos mais crescidos é muito mais dificil porque a exigência tem de ser muito maior e também porque estão na idade da rebeldia, da contestação e, apesar de eu saber e compreender isso, não posso poupá-los às consequências do que fazem. Hoje foi a primeira vez que isso aconteceu...não fizeram nada de transcendente...falam, falam, falam e hoje registei o número deles no livro de ponto o que significa que vão ter de responder por isso e o meu Pássaro da Alma ficou tão triste que ficou parado e não se mexeu mais durante o resto do dia. Nem quando estive no Jardim de Infância e os pequeninos me chamaram, me desafiaram, me pediram e insistiram para brincar com eles, como estão habituados quando lá estou, eu fui porque o meu Pássaro da Alma continuava imóvel. Ao fim da tarde, quando estava a sair, encontrei dois dos meus meninos rebeldes, de quem já gosto muito e disse-lhes:

"Estou muito contente convosco... : ("

"Oh stora..." disseram.

"Não é stora...o que vocês não percebem é que eu não gosto nada de vos castigar..."

"A stora pôs mesmo os nossos números no livro de ponto???"

"Claro que sim!"

"Oh stora..."

Depois ficámos ali a conversar, sentados no muro, sobre outras coisas descontraidamente e o meu Pássaro da Alma levantou voo!

sábado, 9 de outubro de 2010

O PÁSSARO DA ALMA

O Pássaro da Alma

No fundo, bem lá no fundo do corpo, mora a alma
Ainda não houve quem a visse,
Mas todos sabem que ela existe.

E não só sabem que existe,
Como também sabem o que lá tem dentro.
Dentro da alma,
Lá bem no centro,
Pousado numa pata
Está um pássaro.
E o nome do pássaro é pássaro da alma
E ele sente tudo o que nós sentimos:
Quando alguém nos magoa
O pássaro da alma agita-se para lá e para cá
Em todos os sentidos dentro do nosso corpo
Sofre muito.
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Quando alguém nos ama,
O pássaro da alma dá pulinhos
De contente,
Para trás e para a frente,
Vai e vem.
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Quando alguém nos chama,
O pássaro da alma põe-se logo à escuta da voz,
A fim de reconhecer que tipo de apelo é.
Quando alguém se zanga connosco,
O pássaro da alma recolhe-se dentro de si
Tristonho e silencioso.
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E quando alguém nos abraça, o pássaro da alma
Que mora no fundo, bem lá no fundo do nosso corpo
Começa a crescer a crescer,
Até encher quase todo o espaço dentro de nós
Tão bom é para ele o abraço.
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Dentro do corpo, no fundo, bem lá no fundo, mora a alma.
Ainda não houve quem a visse,
Mas todos sabem que ela existe.
E ainda nunca,
Nunca veio ao mundo alguém
Que não tivesse alma.
Porque a alma entra dentro de nós no momento em que nascemos
E não nos larga
- Nem uma só vez –
Até ao fim da vida.
Como o ar que o homem respira
Desde a hora em que nasce
Até à hora em que morre.
Decerto querem também saber de que é feito o pássaro da alma
Ah, isso é mesmo muito fácil:
É feito de gavetas e mais gavetas.
Mas não podemos abrir as gavetas de qualquer maneira,
Pois cada uma delas tem uma chave para ela só!
E o pássaro da alma
É o único capaz de abrir as gavetas dele.
Como?

Pois isso também é muito simples:
Com a segunda pata.
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O pássaro da alma está pousado numa pata,
E com a outra – que em descanso está dobrada sob a barriga
Roda a chave da gaveta que quer abrir,
Puxa pelo puxador, e tudo que está dentro dela
Sai em liberdade para dentro do corpo.
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E como tudo o que sentimos tem uma gaveta,
O pássaro da alma tem imensas gavetas:
A gaveta da alegria e a gaveta da tristeza
A gaveta da inveja e a gaveta da esperança
A gaveta da desilusão e a gaveta do desespero
A gaveta da paciência e a gaveta do desassossego
E mais a gaveta do ódio, a gaveta da cólera e a gaveta do mimo.
A gaveta da preguiça e a gaveta do vazio.
A gaveta dos segredos mais escondidos,
Uma gaveta que quase nunca abrimos.
E há mais gavetas
Vocês podem juntar todas as que quiserem.
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Às vezes uma pessoa pode escolher e indicar ao pássaro
As chaves a rodar e as gavetas a abrir.
E outras vezes é o pássaro quem decide
Por exemplo: a pessoa quer estar calada e diz ao pássaro
Para abrir a gaveta do silêncio.
Mas ele, por auto recriação
Abre-lhe a gaveta da fala,
E ela desata a falar, a falar sem querer.
Outro exemplo: a pessoa quer escutar pacientemente
- E em vez disso ele abre-lhe a gaveta do desassossego
Que faz com que ela se enerve.
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E acontece que a pessoa tenha ciúmes sem qualquer motivo.

E que estrague justamente quando mais quer ajudar.
Porque o pássaro da alma nem sempre é disciplinado
E as vezes dá-lhe trabalhos …
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Agora já compreendemos que cada homem é diferente do seu semelhante
Por causa do pássaro da alma que tem dentro de si.
O pássaro que em certas manhãs abre a gaveta da alegria,
E a alegria jorra dela para dentro do corpo
E o dono dele fica feliz.
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E quando o pássaro lhe abre
A gaveta da raiva,
A raiva escorre de dentro dela e
Domina-o totalmente.
E até que o pássaro
Volte a fechar a gaveta
Ele não pára
De se zangar.
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E quando o pássaro está de mau humor
Abre gavetas que dão mal-estar.
E quando o pássaro está de bom humor
Escolhe gavetas que fazem bem.
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E o mais importante - é escutar logo o pássaro
Pois acontece o pássaro da alma chamar por nós, e nós não o ouvirmos
É pena. Ele quer falar-nos de nós próprios.
Quer falar-nos dos sentimentos que estão encerrados nas gavetas
Dentro de nós.
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Há quem o ouça muitas vezes
Há quem o ouça raras vezes,
E há quem o ouça
Uma única vez na vida.
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Por isso vale a pena
Talvez tarde, pela noite, quando o silêncio que nos rodeia,
Escutar o pássaro da alma que mora dentro de nós,
No fundo, lá bem no fundo do corpo.”
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010

VOLTAR A SER CÍRCULO...

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